Vendas a retalho aumentam 1,1% em Novembro - TVI

Vendas a retalho aumentam 1,1% em Novembro

ine

O volume de negócios no comércio a retalho, a preços constantes e corrigido da sazonalidade, cresceu 1,1% em Novembro, face ao homólogo. Relativamente a Outubro, registou-se uma variação de menos 0,8%, quebra menor que a ocorrida no mês anterior, segundo o Instituto de Estatística Nacional (INE).

Este comportamento positivo foi determinado pelo comércio de produtos alimentares, bebidas e tabaco, que contribuiu com 1,4 pontos percentuais (p.p.) para a variação do índice geral. A contribuição do comércio de produtos não alimentares foi de menos 0,3 p.p..

A nível mais detalhado salienta-se, no comércio de produtos alimentares, bebidas e tabaco, a variação homóloga das vendas, em estabelecimentos não especializados (médias e grandes superfícies), na ordem de 5,1%, com um contributo de 1,9 p.p para a variação do índice geral. No comércio de produtos não alimentares (que registou uma variação homóloga de menos 0,6%), destaque-se o decréscimo nas vendas de livros, jornais e artigos de papelaria e outros produtos novos em estabelecimentos especializados (variação homóloga de menos 8,9%), com um contributo de menos 1,2 p.p. para a variação do índice geral.

Em relação ao mês anterior, o comportamento foi influenciado por ambos os agrupamentos. O comércio de produtos não alimentares apresentou uma variação de menos 2% após a queda de 4,3%, do mês anterior. Por seu turno, no comércio de produtos não alimentares registou-se um crescimento de 0,6%, depois de ter ocorrido uma quebra de igual intensidade no mês anterior.

A evolução do comércio de produtos alimentares foi determinada pelas vendas em estabelecimentos não especializados, que registou uma variação de 0,7%, contribuindo com 0,6 p.p. para a subida do índice deste agrupamento.

Por sua vez, a variação negativa das vendas de produtos não alimentares foi determinada pelos contributos dos grupos de livros, jornais e artigos de papelaria e outros produtos novos em estabelecimentos especializados; de têxteis, vestuário, calçado e artigos de couro e de produtos farmacêuticos, médicos, cosméticos e de higiene. Assim temos pela mesma ordem contributos de menos 1,6 p.p., menos 0,6 p.p. e menos 0,2 p.p., para a variação mensal do agrupamento de produtos não alimentares. Ainda de destacar é a intensidade da quebra de 2,7% das vendas destes produtos em estabelecimentos não especializados.
Continue a ler esta notícia