Vinhos de luxo em leilão - TVI

Vinhos de luxo em leilão

Vinho

Segmento ainda é de nicho em Portugal

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A casa de leilões Palácio do Correio Velho vai levar vinhos de qualidade a leilão esta quarta e quinta-feira. A empresa espera vender alguns deles por valores que rondam os mil euros.

Os leilões, que decorrem às 21 horas, não têm valores de reserva, permitindo ao comprador licitar sem a imposição de um valor mínimo, «constituindo assim uma oportunidade única para investimentos seguros, com óptimos preços».

Clique para ver alguns dos lotes que vão a leilão



Os leilões apresentam uma «grande variedade de vinhos tintos portugueses e estrangeiros, com importante representação das regiões de Alentejo, Bairrada, Colares, Dão, Douro, e ícones de Bordéus e Borgonha». Dos vinhos generosos, destacam-se, para além de Portos Vintage, garrafas muito antigas de Porto Tawny e Madeiras do século XIX. Poder-se-ão encontrar também aguardentes, cognacs, brandies e whiskies.

Entre os lotes a leiloar existe um Chamisso Porto Velho Particular 1851, que a empresa estima entre os 800 e os mil euros por garrafa e também um Château Petrus 1970, calculado entre mil e 1.500 euros. Mas existem lotes mais acessíveis, estimados a partir dos 50 euros.

O Palácio do Correio Velho retomou os leilões de vinhos de qualidade há dois anos e tem realizado uma média de dois ou três leilões anuais.

Vinho é o único segmento de leilões em franco crescimento

Os lotes têm diversas proveniências, conforme explicou o responsável do leilão, Luís Gomes, à Agência Financeira: «Vêm de garrafeiras de que as pessoas se desfazem, de produtores que tinham nas adegas, de particulares, comerciantes, pessoas que querem desfazer-se das colecções ou renová-las».

Em Portugal, o investimento em vinho ainda é um nicho, destinado sobretudo a comerciantes e coleccionadores, investidores ou curiosos, mas trata-se de um segmento «em franco crescimento», ao passo que os outros segmentos de leilões «estabilizaram».

Embora ainda considere cedo para avaliar quanto vale este segmento em Portugal, Luís Gomes garante que o mesmo tem vindo a crescer, em termos de procura, com cada vez mais pessoas a aparecerem nos leilões.

Do lado da oferta, a crise não tem levado mais proprietários a desfazerem-se de garrafeiras.

Questionado sobre os vinhos mais procurados, Luís Gomes não tem dúvida: «os que aguentam mais».
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