ERA: «Gerámos 1,3 mil milhões de crédito à habitação em 2007» - TVI

ERA: «Gerámos 1,3 mil milhões de crédito à habitação em 2007»

  • Sónia Peres Pinto
  • 7 mar 2008, 06:02
Edifício

Empresa quer atingir quota de mercado de 25%

A ERA gerou 1,3 mil milhões de euros de crédito à habitação em 2007, em resultado das transacções realizadas pela imobiliária. A garantia foi dada à Agência Financeira (AF) pelo responsável, Jorge Garcia.

Foram vendidas ao todo 12.500 habitações mas, de acordo com o responsável, o objectivo é continuar a crescer acima dos 20 por cento. «Temos crescido nos últimos anos na ordem dos 15 a 20% em termos de resultados operacionais. A nossa perspectiva é continuar a manter este ritmo», garante.

A explicação para este resultado, no entender do mesmo, é simples: «Apostámos num bom serviço prestado ao cliente e houve uma grande eficácia dos instrumentos de marketing», sublinhou.

Atingir 300 agências em 2010

As perspectivas de crescimento passam também por um alargamento da actual rede. Neste momento, a ERA conta com 186 agências, prevê terminar o ano com 200 lojas e atingir as 300 até 2010».

Reforçar a sua actual quota de mercado é outro objectivo da mediadora. De acordo com Jorge Garcia, a ERA detém 10% de quota mas a ideia é atingir os 25%. Em relação a «timings», o responsável não se quis comprometer, afirmando que «não podemos dizer com toda a certeza que conseguiremos alcançar os 25% até 2010, mas é um objectivo a atingir», garante à <> .

A verdade é que grande parte das transacções continua a ser feita pela mão de particulares, cerca de 50%, equivalente a 250 mil transacções. Uma tendência que, no entender de Jorge Garcia, tende a baixar devido à falta de meios. «O mercado privado não está preparado, não só em termos de meios mas, também por falta de apostas ao nível de marketing».

Infractoras sobrevivem por não respeitar requisitos

Em relação às mediadoras que não cumprem a Lei e, que segundo as contas do Instituto da Construção e do Imobiliário (InCi) rondam os 50%, Jorge Garcia diz que estas «continuam a sobreviver porque não cumprem os requisitos legais».

«Se não houvesse Inci, o próprio mercado iria tratar dessa questão. As empresas que não cumprem são aquelas que têm estruturas muito familiares e o próprio mercado já exige qualidade de serviço e um comportamento étnico, o que fará com que essas agências venham a ter dificuldades em se manterem no mercado», explicou.

Campanha de marketing

Para já, a mediadora prepara-se para avançar com uma nova campanha de marketing que será apresentada este fim-de-semana durante a IV Convenção Era. Ao todo está previsto um investimento na ordem dos 7,5 milhões de euros.

Neste encontro, além da apresentação da nova imagem, vão ainda ser traçados os objectivos e desafios da mediadora, assim como um balanço dos de 10 anos de actividade em Portugal.
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