O valor das novas encomendas recebidas pelas empresas industriais diminuiu 22,6 por cento em Março deste ano, face ao mês anterior. Já em relação ao período homólogo, o montante recuou 20,7%.
Esta quebra é resultado dos comportamentos negativos observados nos mercados nacional (menos 14%) e externo (menos 26,5%), de acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE).
Todos os grandes agrupamentos industriais apresentaram taxas de variação negativas, destacando-se o de bens de consumo que passou de uma variação homóloga negativa de 16,2%, em Fevereiro, para 25,7% em Março.
No entanto, foi o agrupamento de bens intermédios que apresentou o contributo mais influente para a variação negativa do índice agregado, menos 9,5 pontos percentuais (p.p.), resultante de uma taxa de variação negativa de 17,1%.
O agrupamento de bens de investimento apresentou uma quebra de 25,1% (menos 17,8% no mês anterior) e um contributo negativo de 7,8 p.p. para a variação do índice total.
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Indústria perde 23% de encomendas
- Redação
- MD
- 7 mai 2009, 11:31
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Mercados nacional e externo com comportamentos negativos
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