O CEO do Grupo espanhol, Juan Luís Cebrián, explicou que «ainda não foi definida uma estratégia» para o caso da Prisa passar a controlar mais de 90 por cento do capital da Media Capital depois da Oferta Pública de Aquisição (OPA) obrigatória lançada na terça-feira.
«Primeiro temos que esperar para ver o que se vai passar nesta operação», disse.
A Prisa passou a deter 73,7% das acções da Media Capital, após a OPA geral e voluntária, cujos resultados foram anunciados esta terça-feira. Isto significa que teve que anunciar agora uma segunda oferta sobre a empresa que detém a TVI. Uma operação que, normalmente, tem que ser realizada a um preço superior ao da primeira OPA, que neste caso teve como contrapartida 7,4 euros.
No entanto, o responsável do Grupo voltou a justificar a necessidade de terem pedido à CMVM a nomeação de um auditor independente para estabelecer este preço, já que continuam a assegurar que «a actual cotação da empresa não reflecte o valor justo».
«As acções têm estado sujeitas a movimentos especulativos e com muita fraca liquidez», explicou, acrescentando que a nomeação deste auditor é uma faculdade que a Lei permite.
O CEO da Prisa acrescentou ainda estarem satisfeitos e confortáveis com a actual posição de controlo.
As acções da Media Capital fecharam estáveis nos 8,30 euros.
Prisa deixa em aberto eventual retirada de bolsa da Media Capital
- Redação
- MF
- 7 fev 2007, 16:44
A Prisa ainda não estabeleceu uma estratégia a seguir após a segunda OPA sobre a Media Capital no que diz respeito a uma eventual retirada a empresa de bolsa.
Continue a ler esta notícia