Bolsas europeias afundam com possível recessão da economia britânica - TVI

Bolsas europeias afundam com possível recessão da economia britânica

  • Sónia Peres Pinto
  • 24 out 2008, 12:21
Bolsas

EUA deverão abrir em forte queda

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As bolsas europeias seguem a afundar com o anúncio de uma possível recessão na economia britânica.

O Produto Interno bruto (PIB) recuou 0,5% no terceiro trimestre, ou seja, a primeira contracção em 16 anos.

Aliás, tudo indica que a crise europeia vai durar mais do que a crise vivida nos Estados Unidos.

Estas notícias vindas, um pouco por todo o mundo, acabam por desanimar os mercados de capitais e não eleva a confiança dos investidores.

A bolsa em Frankfurt (DAX) recua 8,25%, depois de já ter derrapado 11%. Já em Paris (CAC) a sessão segue a tombar 9,03%.

Em Madrid, o IBEX desvaloriza 7,02%, atingindo o nível mais baixo desde Julho de 2004. Enquanto na praça londrina, o FTSE segue a cair 7,52%, nível que já não atingia desde Março de 2003.

PSI20 com todos os títulos no vermelho

Por cá, as notícias não são mais animadoras, com o principal índice bolsista a derrapar 5,83% para os 5.954,56 pontos, com todos os títulos no vermelho.

A penalizar está a Jerónimo Martins que derrapa 14,34% para os 3,13 euros, mas já esteve esta manhã a cair quase 16%, para mínimos de um ano.

O valor mais baixo da empresa tinha sido alcançado em Dezembro de 2006, ao atingir os 3,29 euros.

Destaque ainda para a banca. O BES derrapa 7,50% para os 7,03 euros, o BCP cai 3,74% para os 0,89 euros e o BPI desliza 4,69% para 1,64 euros. O banco de Fernando Ulrich vai apresentar esta tarde os resultados do terceiro trimestre e os analistas esperam uma queda dos lucros destes três maiores bancos para cerca de metade

Cartão vermelho ainda para a Galp Energia que tomba 8,22 euros para os 6,42 euros. O valor das acções da petrolífera estão a cair para o nível da oferta pública de venda, quase anulando os ganhos dos dois anos depois da sua estreia em bolsa.

Para já, os olhos estão postos nos EUA que vão abrir os mercados às 14h30 mas os futuros apontam para uma abertura em forte queda.
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