O estudo, elaborado pela Câmara Americana de Comércio no Brasil (AMCHAM ), comparou diversos indicadores económicos do Brasil, Rússia, Índia, China e México, noticia a agência «Lusa».
A sondagem considerou aspectos como legislação, corrupção e o desempenho da economia, entre outros indicadores dos cinco países.
A China lidera o ranking, seguida da Índia, Rússia, Brasil e México, esses últimos empatados no quarto lugar.
Os cinco países são considerados os principais emergentes, com potencial para impulsionar a economia mundial nas próximas décadas, salientou o estudo.
O fraco desempenho do Brasil e do México é resultado dos elevados custos fiscais, institucionais e operacionais, informou o estudo da AMCHAM.
No Brasil, 14 dos 24 indicadores utilizados para avaliar a competitivid ade dos países emergentes registaram uma significativa piora, em relação ao estudo anterior.
Entre eles estão o volume de investimentos directos estrangeiros, transparência da política governamental, custo de energia e infra-estruturas.
Apenas dois indicadores brasileiros apresentaram melhora em relação aos concorrentes, como as leis laborais e o funcionamento do Poder Judicial.
O estudo salienta ainda que a redução dos impostos é fundamental para o crescimento do Brasil, país com a maior carga tributária entre os emergentes.
Outro factor que não estimula o crescimento económico brasileiro é a burocracia que ascende para 152 dias o prazo mínimo para a abertura de uma empresa, o maior período entre os emergentes.
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Brasil é o último no ranking dos países emergentes
- Redação
- 4 dez 2006, 23:48
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O Brasil ocupa a última posição no ranking de competitividade entre os países emergentes, revela um estudo, tornado público esta segunda-feira.
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