São 390 directores-gerais e dirigentes superiores do Estado que José Sócrates vai ter de nomear até ao final do seu mandato. Tratam-se de lugares de topo que ficam em causa cada vez que termina uma legislatura.
Responsáveis do Banco de Portugal, CMVM, EDP, PT, entre outros, vão ver os seus mandatos chegarem ao fim durante os próximos quatro anos: uns, como José Penedos, da REN, ou Luís Pardal, da Rave (responsável pelo projecto do TGV), cessam funções este ano. Já Vítor Constâncio, do Banco de Portugal, só acabará o mandato em 2011.
Nos próximos três meses, José Sócrates terá de nomear 19 cargos de topo.
O caso de Guilherme d¿Oliveira Martins é o mais premente, pois termina esta quarta-feira o seu papel à frente do Tribunal de Contas. No entanto, de acordo com o «Diário Económico», tudo indica que será reconduzido.
Ainda segundo o jornal, Sócrates poderá garantir nomes de confiança até à eleição do novo Presidente da República, marcada para Janeiro de 2011, como os lugares para a CMVM, ASAE e Parpública.
Depois daquela data, serão a vez de Almerindo Marques, da Estradas de Portugal, Pinto Monteiro, da Procuradoria-Geral da República, Fernando Pinto, TAP, Afonso Camões, Lusa, ou Guilherme Costa, da RTP, verem os seus cargos chegarem ao fim.
Sócrates nomeia 390 dirigentes de empresas públicas
- Redação
- RL
- 28 out 2009, 10:51
Até ao final deste ano, o Executivo terá de nomear 19 cargos
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