«Não conseguimos conceber que qualquer agente de mercado responsável e que se reja por princípios éticos e de transparência possa opor-se a uma desblindagem de estatutos».
Com a proposta de remuneração aos accionistas divulgada na terça-feira, e que abre a porta aos accionistas da PT que decidam permanecer na empresa caso a OPA tenha sucesso, a Sonaecom também «torna explícito que, se alguém se opuser à oferta, será porque existem algumas coisas que não conhecemos e que podem ser quase inconfessáveis», sustentou o responsável.
Sublinhou ainda que na reunião de accionistas da próxima sexta-feira «não estará em causa nenhum critério de racionalidade económica», mas sim «uma decisão de princípios».
Trata-se de decidir «se a empresa deve ou não ter estatutos blindados», algo que é unanimemente contestado no mercado, defendeu Luís Reis.
Só no dia 9 de Março, data em que termina a Oferta Pública de Aquisição (OPA), é que o mercado vai «decidir se a oferta é boa ou má», acrescentou Luís Reis, frisando que «a decisão económica e financeira» será nesse dia.
«Assim, não conseguimos conceber que alguém se oponha à desblindagem na assembleia-geral».
Sonaecom está «tranquila» quanto à desblindagem dos estatutos da PT
- Redação
- Lusa/ SPP
- 28 fev 2007, 19:07
A Sonaecom «está absolutamente tranquila» quanto à desblindagem dos estatutos da Portugal Telecom (PT) na assembleia-geral da próxima sexta-feira, disse à «Lusa» o administrador executivo da Sonaecom, Luís Reis.
Relacionados
Continue a ler esta notícia