Marca de «software» de Pais do Amaral quer 35% de quota

A marca de «software» de antivírus Panda Security Portugal quer alcançar 35 por cento de quota de mercado até ao fim do ano.

Em causa neste objectivo está, como explicou à Agência Financeira o director-geral da empresa, João Caires, «a quota de mercado de consumo, relativo às cadeias de retalho», porque, segundo os dados do ano passado, a quota absoluta foi de 46%.

Adquirida no início do ano pelo empresário Miguel Pais do Amaral, a empresa reorientou a sua estratégia em função desta mudança e já fez saber que pretende melhorar em 10% o volume de facturação até ao fim do ano, que em 2007 foi de cerca de 5 milhões de euros.

Com o objectivo de consolidar a liderança no mercado da segurança em Tecnologias de Informação (TI), tanto no sector doméstico como empresarial, a Panda Security tem vindo a concentrar-se nos segmentos medium business e key account para consolidar os cerca de seis mil clientes que detém.

Produtos apostam em inteligência colectiva

Seguindo esta linha, a marca conseguiu crescer 8% no primeiro trimestre, face ao mesmo período do ano anterior, e conquistou 350 novos clientes de Janeiro a Junho de 2008.

A empresa está, por isso, a apostar numa nova linha de produtos, que seguem a linha de que cada utilizador dos antivírus Panda «é um sensor de novo malware que envia dados estatísticos sobre a prevalência para o Data Center».

De acordo com esta estratégia de inteligência colectiva, a Panda Security refere que se reduz o consumo da banda larga nos computadores dos utilizadores e proporciona-se «uma protecção actualizada, mais rápida», capaz de detectar ameaças informáticas ainda desconhecidas.

A nível internacional, a Panda Security factura mais de 104 milhões de euros e detém mais de 140 mil clientes nos 150 países onde opera.