O ministro das Finanças deixou esta sexta-feira um recado ao país: a crise ainda não acabou. É séria e merece sentido de responsabilidade.
No dia em que reviu em baixa a sua estimativa para a economia portuguesa, apontando para uma descida de 3,4% do Produto Interno Bruto (PIB) para este ano, Teixeira dos Santos explicou que é preciso prudência e que ainda há grande incerteza quanto ao futuro.
Veja o vídeo com o diagnótisco de Teixeira dos Santos
«Não criemos ilusões, a crise não acabou», referiu o ministro, numa conferência de imprensa que decorreu na sede do ministério, esta sexta-feira, em Lisboa.
«A crise vai ainda fazer-se sentir e vai continuar a afectar. E por isso mesmo, e em particular as consequências desta crise, obriga-nos a que continuemos os nossos esforços para apoiar e proteger o emprego. É essa a consequência mais visível», sublinhou.
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Teixeira dos Santos reconheceu que há sinais da conjuntura que são positivos e «alimentam uma esperança de que podemos vir a entrar numa fase de alguma recuperação». Contudo, «não devemos entrar em optimismo ou euforia injustificada», acrescentou.
O membro do Executivo lembrou que é preciso ter elementos de maior solidez sobre a conjuntura para que se possa apontar para uma mudança clara do actual estado da crise.
«Não criemos ilusões, a crise não acabou» (vídeo)
- Rui Pedro Vieira
- 15 mai 2009, 12:24
Ministro das Finanças diz que conjuntura será difícil e que esforços do Governo estão nos apoios e protecção ao emprego
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