Lucros da Sonae Indústria passam de 2 para 13 milhões de euros - TVI

Lucros da Sonae Indústria passam de 2 para 13 milhões de euros

(Notícia actualizada)

Os resultados líquidos após interesses minoritários mais que sextuplicaram, passando de 2 milhões de euros para 13 milhões de euros no primeiro trimestre do ano.

O volume de negócios aumentou 35 por cento em relação a igual período do ano passado para os 539 milhões de euros. Já o EBITDA recorrente atingiu os 69 milhões de euros, o que compara com 43 milhões de euros, a margem sobre o volume de negócios aumentou para 12,9%.

A rentabilidade cresceu, de acordo com a Sonae Indústria, «como resultado da melhoria da eficiência operacional das fábricas, do aumento dos níveis de produtividade e da optimização da gestão de recursos, sobretudo em termos de abastecimento de madeira e eficiência ambiental».

A Sonae Indústria salienta, no entanto, que a actividade deste primeiro trimestre não pode ser comparada com a do período homólogo, devido à aquisição dos activos da Hornitex na Alemanha, os quais foram consolidados nas contas a partir de 1 de Julho de 2006; à aquisição da fábrica Darbo em França, consolidada a partir de 30 de Setembro; o contributo da fábrica de Eiweiler para a parceria a 50% com a Tarkett, que foi formalizada a 29 de Setembro de 2006 e o incêndio na linha de aglomerado de partículas na fábrica do Canadá.

Aposta na Península Ibérica

A Península Ibérica manteve-se como estratégia operacional de protecção da quota de mercado neste primeiro trimestre do ano. «Reforçámos a nossa posição no mercado, com a integração, no quarto trimestre de 2006, da fábrica de aglomerado Darbo, situada no sudoeste de França», acrescenta.

De acordo com a empresa, o volume de negócios aumentou, suportado pelo aumento dos preços médios de venda e pelo crescimento de 26% no volume de vendas, sendo que 80% deste crescimento se refere aos volumes adicionais vendidos pela Darbo.

Os custos de produção sofreram um aumento, resultante, principalmente, da subida dos custos dos produtos químicos e da electricidade. Já os custos com o pessoal aumentaram, devido à integração de 164 colaboradores da fábrica Darbo.

Àfrica do Sul e Canadá são priopridades

Para 2007 a empresa pretende melhorar a estrutura dos custos industriais, de modo a sustentar a melhoria contínua da rentabilidade. «Prevemos que os custos da madeira na Europa Central, uma das questões mais relevantes sob pressão nos últimos meses, possam estabilizar-se nos próximos meses».

As prioridades-chave para este ano são, segundo a empresa, a integração dos activos adquiridos durante 2006; o lançamento nova linha de produção na África do Sul, no segundo trimestre e o recomeço da produção na linha 2 de aglomerado de partículas no Canadá no princípio do 4º trimestre.
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