Em declarações à «Agência Financeira», à margem da conferência «A Banca de Investimento e a Competitividade Portuguesa» que decorreu na passada semana, José Maria Ricciardi disse que «as negociações (entre as duas companhias) estão a correr bem» e que «existem grandes probabilidades de se chegar a um acordo para ambas as partes».
Ainda assim, o responsável do Grupo Espírito Santo (GES), que detém a PGA, mantém-se cauteloso, tendo em atenção as várias tentativas de entendimento que já falharam no passado, frisando que o sector da aviação apresenta «grandes dificuldades», daí que possam sempre surgir «problemas de última hora».
Por isso, Ricciardi escusou-se a dar mais detalhes sobre a operação, concluindo apenas que «ainda é cedo para avançar com informações concretas».
Foi a 30 de Agosto que o GES e a TAP informaram o mercado de terem iniciado contactos para uma eventual aquisição de uma participação accionista da TAP na PGA.
No entanto, e se as partes chegarem a acordo, para que a operação se concretize precisará, obrigatoriamente, da luz verde da Autoridade da Concorrência, já que a compra por parte da TAP da totalidade ou de uma parte do capital da PGA conduzirá a uma quota de mercado na aviação comercial superior a 30%.
Fusão TAP/PGA com grande probabilidade de chegar ao fim
- Catarina Craveiro
- com Mónica Freilão
- 16 out 2006, 18:10
O presidente do BES Investimento, José Maria Ricciardi, acredita que, desta vez, as negociações entre a PGA-Portugália Airlines e a TAP vão chegar a bom porto.
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