Vendas líquidas da Central de Cervejas caem 13% em 2006 - TVI

Vendas líquidas da Central de Cervejas caem 13% em 2006

  • Rui Pedro Vieira
  • 21 fev 2007, 14:26
Sagres Stopper Bohemia

A Sociedade Central de Cervejas e Bebidas (SCCB), detentora das marcas Sagres e Luso, registou no ano passado uma facturação líquida de 289 milhões de euros.

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Este valor representa um decréscimo de 13,2 por cento face a 2005, quando as vendas líquidas ascenderam a 333 milhões de euros, tendo em conta os valores avançados pela empresa em Fevereiro do ano passado.

O resultado negativo é contrabalançado por um crescimento na facturação bruta total de 19,5%, com o mercado interno e externo a renderem 539 milhões de euros, este ano.

O grupo, que apresentou esta quarta-feira os seus resultados em conferência de imprensa, assume-se mesmo assim como «o principal responsável pelo crescimento do mercado de bebidas» no País, quando o mercado de cervejas subiu 8,2% e o das águas 4,7%.

Em 2006, os dois produtos mais fortes da SCCB continuaram «a ganhar terreno» nos respectivos segmentos, com a cerveja Sagres a subir 2,8 pontos percentuais na quota de mercado até aos 40,9% e a água do Luso a crescer 2 p. p. até aos 15,2%.

Estratégia dos últimos 3 anos com saldo positivo

Na conferência de imprensa, o administrador, Alberto da Ponte reconheceu que os valores de crescimento dos últimos três anos comprovam a «boa estratégia da marca», que se iniciou em 2004 com o objectivo de «acordar o Gigante Adormecido».

Assim, entre 2004 e 2006, a empresa subiu as suas vendas líquidas em 17% para os actuais 289 milhões de euros e, em matéria de resultados brutos, cresceu 42% para os 539 milhões de euros.

«O nosso objectivo era crescer um ponto por ano. Na verdade, crescemos quatro pontos de quota em valor no período de três anos. Prevíamos terminar 2006 com um crescimento de 39% e terminámos com uma quota de 41%, o que é uma recompensa da nossa estratégia de foco», acrescentou Alberto Ponte, consciente de que «o mercado se encontra um pouco mitigado».
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