João Leandro acusa o actual mercado da reforma «de ser demasiado rígido e de não se adaptar às necessidades dos clientes». A solução para o dirigente passa por uma oferta mais flexível e especializada.
Para poder responder a estas novas regras, a Axa estabeleceu recentemente um acordo com o Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG) que prevê a formação de 50 alunos. O curso arranca já no próximo ano. «Um dos objectivos passa por termos colaboradores extremamente qualificados e que possam estar próximos dos clientes»
Segmento jovem menos sensível
A população entre os 35 e os 50 anos serão o principal alvo da seguradora neste segmento de mercado. Isto, porque um realizado pelo grupo Axa revela que os inquiridos até aos 35 anos de idade não pensam na reforma, o segmento dos 35 aos 50 já demonstram alguma preocupação e os portugueses com mais de 50 anos também revelam preocupação mas mostram-se mais seguros. «A população mais velha está convencida que a sua reforma está assegurada mesmo que seja de alguma forma limitada», acrescenta.
De acordo com o mesmo estudo só 16 por cento dos portugueses inquiridos conhecem qual será o valor da sua reforma.
Axa vê reformas como pilar estratégico para crescimento
- Sónia Peres Pinto
- 22 nov 2006, 14:24
As reformas são a nova aposta da Axa Portugal. Para o administrador da seguradora, João Leandro, existe actualmente «uma oportunidade enorme no mercado devido às grandes incertezas que existem quanto ao futuro da segurança social».
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