Governo elogia promulgação de Cavaco à nacionalização do BPN - TVI

Governo elogia promulgação de Cavaco à nacionalização do BPN

Pedro Silva Pereira, ministro da Presidência - Foto Lusa

Ministro da Presidência lembra que medida reforça confiança

O ministro da Presidência congratulou-se esta terça-feira com a decisão do Presidente da República de promulgar o diploma que nacionaliza o Banco Português de Negócios (BPN), dizendo que o Governo está consciente da importância desta intervenção, avança a agência «Lusa».

O Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva promulgou o diploma que nacionaliza o Banco Português de Negócios (BPN), argumentando que teve em conta a «protecção dos depositantes e a estabilidade do sistema financeiro».

«Entendi face às informações que me foram dadas, em particular a protecção dos depositantes e a estabilidade do sistema financeiro, que devia promulgar o diploma», afirmou Cavaco Silva, em declarações aos jornalistas à saída da sessão de abertura do 18.º Congresso das Comunicações, que decorre no Centro de Congressos, em Lisboa.

Segundo o chefe de Estado, a decisão de promulgar o diploma foi tomada esta terça-feira de manhã e teve em conta as informações escritas fornecidas pelo Banco de Portugal e pelo ministro da Finanças, Teixeira dos Santos.

«A informação escrita que me foi dada dizia que sem a promulgação do diploma era posta em causa a protecção dos depositantes e a estabilidade do sistema financeiro. Para mim, isso é determinante para a minha decisão», afirmou.

Falando aos jornalistas na Assembleia da República, Pedro Silva Pereira referiu que a promulgação da lei quadro de nacionalizações, assim como o diploma referente à nacionalização do BPN, são «importantes para garantir a confiança e a solidez do sistema financeiro nacional».

«O Governo está bem consciente da necessidade desta intervenção e só pode registar com satisfação a promulgação por parte do Presidente da República», frisou o ministro da Presidência após ter apresentado na especialidade a proposta do Orçamento da Presidência do Conselho de Ministros para 2009.
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