O primeiro-ministro defendeu esta sexta-feira que a taxa de inflação de 2,6 por cento no primeiro trimestre deste ano é das mais baixas da União Europeia e afirmou que os pensionistas mais pobres não vão perder poder de compra.
Segundo a agência «Lusa», José Sócrates foi confrontado com os resultados do desemprego na parte final da conferência de imprensa sobre a cimeira entre União Europeia e América Latina e Caraíbas, em Lima, no Peru.
«A inflação em Portugal é a segunda mais baixa da União Europeia, num momento em que o país está sujeito às pressões inflacionistas mundiais», justificou o chefe do Governo português.
De acordo com Sócrates, quando tomou posse como primeiro-ministro, em Março de 2005, o petróleo estava nos mercados internacionais «ainda abaixo dos 60 dólares».
«Mas agora está no dobro, na casa dos 120 dólares, o que gera uma pressão inflacionista muito forte. As pressões inflacionistas derivam também da subida dos preços mundiais dos alimentos e Portugal tem resistido bem a essa pressão», advogou Sócrates.
O primeiro-ministro referiu-se depois ao facto de estar em vigor em Portugal uma nova lei da segurança social e deixou depois «uma garantia»: «Os nossos pensionistas, em particular os que têm menores recursos, terão no final do ano um aumento da sua pensão igual à inflação verificada» este ano, disse.
Ou seja, segundo Sócrates, «o aumento da inflação que se verificar este ano será reflectido (no próximo) aumento das pensões».
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Pensionistas com menos recursos não vão perder poder de compra
- Redação
- Lusa/RPV
- 16 mai 2008, 20:40
![Venezuela: Sócrates faz balanço positivo](https://img.iol.pt/image/id/10478197/1024.jpg)
Inflação em Portugal é a segunda mais baixa da UE, lembra primeiro-ministro
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