«Só vence crise quem não ficar à espera que tudo passe» - TVI

«Só vence crise quem não ficar à espera que tudo passe»

José Sócrates, primeiro-ministro

José Sócrates volta a apelar à acção

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O primeiro-ministro defendeu esta sexta-feira que sairão vencedores da actual crise mundial os países que apostarem na acção e não no travão, os que decidirem novas estratégias e não os que ficarem à espera que tudo passe.

As palavras do primeiro-ministro foram proferidas na sessão de encerramento do IV Fórum Mundial de Políticas de Telecomunicações, que juntou representantes de todos os continentes na antiga Feira Internacional de Lisboa (FIL) na Junqueira.

Tendo ao seu lado o ministro das Obras Públicas, Mário Lino, e o secretário de Estado Paulo Campos, o primeiro-ministro fez um discurso sobre a actual crise económica mundial e sobre a experiência portuguesa no domínio das tecnologias de informação.

«Em Portugal, não queremos que a crise pare o nosso esforço de generalização das tecnologias de informação e de comunicação. Irão vencer a actual crise os que apostarem na acção e não no travão, os que apostarem na decisão e não em ficar à espera que tudo passe», declarou o líder do executivo português.

Balanço «tecnológico»

Na sua intervenção, Sócrates disse que o Plano Tecnológico desenvolvido pelo seu Governo colocou Portugal «entre os três países do mundo com mais serviços públicos on-line».

«Foram já distribuídos mais de 800 mil computadores portáteis a estudantes e temos banda larga em todas as escolas», disse, perante uma plateia de cidadãos estrangeiros.

Ainda de acordo com o primeiro-ministro, Portugal é o terceiro país da União Europeia com maior penetração em termos de banda larga fixa e móvel, atingindo os 37 por cento.

«Cerca de 68 mil empresas, mais de 60% de todas as que foram criadas no último ano, foram constituídas em pouco mais de 50 minutos», afirmou.

Neste contexto, depois de aludir aos resultados do programa Magalhães, o primeiro-ministro sublinhou que a generalização das tecnologias de informação ao serviço da educação «é condição essencial para a igualdade de oportunidades».
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