Para o ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, o Banco Central Europeu (BCE) não pode ser posto em causa, mesmo depois da entidade ter subido a taxa de juro para 4,25 por cento.
No entender do mesmo, o que poderá ser criticável é o mandato do BCE.
«O que podemos interrogar é a natureza do mandato mas é uma questão que não deve ser resolvida pelo BCE mas pelos responsáveis europeus».
O governante reconhece, no entanto, este aumento das taxas de juro traduz-se num acréscimo dos encargos, o que no entender do mesmo, «obriga-nos a um esforço adicional».
Recorde-se que o BCE aumentou, no passado dia 3 de Julho, a taxa de juro de referência para a Zona Euro dos 4 para os 4,25%.
A motivar o BCE nesta decisão está a crescente taxa de inflação, que atingiu em Junho um novo máximo nos 4%, simplesmente o dobro do tecto de 2%, estipulado pelo BCE como ideal para assegurar a estabilidade de preços.
Finanças: «só pode ser posto em causa o mandato do BCE»
- Sónia Peres Pinto
- 9 jul 2008, 16:52
Depois da subida dos juros para 4,25%
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