Portuguesa Throttleman entra no Médio Oriente - TVI

Portuguesa Throttleman entra no Médio Oriente

foto da campanha Primavera/Verão 2007 da Throttleman

Contrato de master franchising já celebrado

A marca portuguesa de vestuário e acessórios Throttleman vai abrir as suas primeiras lojas fora do país em 2009. É assim o primeiro passo de internacionalização da empresa, que celebrou um contrato com a Liwa Trading Enterprises, que fará o «master franchising» da marca para os mercados do Médio Oriente, durante os próximos seis anos. O objectivo da Throttleman é chegar a 2010 com uma facturação de cerca de 40 milhões de euros.

«Os primeiros territórios a conhecer as colecções da Throttleman serão os Emirados Árabes Unidos, onde serão abertas, no próximo ano, as duas primeiras lojas da marca fora de Portugal. Seguir-se-ão o Bahrain, o Qatar, o Kuwait, Oman e a Arábia Saudita», adianta a empresa em comunicado.

De acordo com a mesma, o plano de internacionalização prevê que, nos próximos cinco anos, se estabeleça nestes países uma rede de 24 lojas, todas elas apoiadas localmente pela Liwa Trading Enterprises, empresa do retalho de vestuário com mais de 130 lojas na região do Golfo Pérsico.

«A Throttleman é já uma marca madura em Portugal, com meia centena de lojas próprias, pelo que chegou o momento certo para a internacionalização. Definimos para a Throttleman fortes objectivos de crescimento e só conciliando a operação nacional com novas operações em economias emergentes, será possível concretizá-los», explica o administrador da Throttleman, Pedro Pinheiro.

Próximo passo é Europa Central

A meta traçada pela empresa é «chegar a 2010 com uma facturação próxima dos 40 milhões de euros, quase o dobro dos 22 milhões conseguidos em 2007». «É considerada pelos responsáveis da Throttleman como exigente mas realista, quer pelo histórico de crescimento que se tem vindo a registar (de 2006 para 2007, o volume de negócios cresceu 25% e para este ano prevê-se um aumento similar), quer pelo impulso que proporcionará a internacionalização», sustentam.

A estratégia de internacionalização agora iniciada prevê ainda, no curto a médio prazo, a entrada na Europa Central, nomeadamente em países como Polónia, República Checa ou Roménia.

«A entrada em novos destinos far-se-á sempre com um parceiro que tenha conhecimento dos mercados locais, assegurando a agilidade e sustentabilidade da operação e sua adequação às realidades e necessidades de consumo dos novos países. Neste sentido, estamos já a estabelecer alguns contactos para encontrar o parceiro ideal, que apõe a Throttleman na sua expansão para a Europa Central», acrescentou Pedro Pinheiro.
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