Travelstore admite autonomizar áreas de negócio - TVI

Travelstore admite autonomizar áreas de negócio

  • Rui Pedro Vieira
  • 3 abr 2007, 16:13
[Arquivo]

A agência de viagens Travelstore encontra-se a estudar a possibilidade de autonomizar uma das suas áreas de negócio e não descarta a criação de uma marca independente ou de alterações na sua estrutura de funcionamento, essencialmente vocacionada para programas de turismo empresarial.

Relacionados
«Estamos a repensar a empresa e os procedimentos com o objectivo de saber o que é que podemos trazer melhor para os nossos clientes e uma das inovações é a nossa organização por unidades de negócio», disse esta terça-feira aos jornalistas o CEO da empresa, Frédéric Frère, nas novas instalações da Travelstore, localizadas no Campo Grande.

«A indústria do turismo vai a caminho de uma indústria de especialistas. Nesta filosofia, que está a ser implementada pelo mercado, quem sabe se não autonomizamos uma das nossas unidades de negócio numa nova marca», acrescentou.

Com uma actividade centrada nas viagens de negócio, a Travelstore é parceira exclusiva da American Express e detém ainda as áreas Private (que representam perto de 10 por cento da facturação), de organização de eventos (que pesa 16%) e MICE (Meeting, Incentives, Congress and Events, unidade criada no ano passado).

Depois de ter crescido perto de 60% na facturação de 2006 e chegado aos 40 milhões de euros, a Travelstore prevê um crescimento mais moderado para este ano, dado que «queremos respirar um pouco, apesar de termos de acompanhar o crescimento do mercado que exige muita agilidade», admitiu Frédéric Frère.

Aeroporto na Ota «é um erro crasso»

Sobre a localização do novo aeroporto, o CEO da Travelstore não poupa críticas à decisão: «A escolha da Ota é um erro crasso porque vai implicar uma logística nos transferes que vão encarecer as viagens para Lisboa», sublinha Frédéric Frère sobre a distância prevista do aeroporto em relação ao centro da capital.

«O novo aeroporto deve envolver o mercado de viajantes, mas até ao momento nenhum operador turístico foi ouvido neste processo», concluiu.
Continue a ler esta notícia

Relacionados