BCP em máximos dá fôlego à Bolsa em Lisboa esta manhã

A animar estão as acções do BCP. O maior banco privado português escala 2,51% para os 3,27 euros, depois de ter atingido esta manhã um novo máximo de 2002, nos 3,30 euros, com mais de 20 milhões de acções negociadas, isto depois da revisão em alta do preço-alvo do UBS para o papel de 2,85 para os 3,70 euros.

A dar fôlego está, ainda, a notícia de que a proposta de alteração de estatutos de Jardim Gonçalves poderá vir a ser «chumbada» pelos accionistas do banco, na Assembleia-geral de dia 28.

Ainda na banca, o BPI segue a trepar 2,06% para os 6,45 euros, depois da Lisbon Brokers ter revisto em alta para «Forte Compra» a recomendação para o título. Já o BES contraria e cai 0,06% para os 17,25 euros.

O peso pesado EDP avança 0,24% para os 4,12 euros, enquanto a Galp Energia trepa 0,82% para os 8,57 euros.

Nas telecomunicações, a Portugal Telecom soma 0,30% para os 10,08 euros. A Autoridade Nacional de Comunicações (ANACOM) obrigou a PT Comunicações (PTC) a manter o desconto de 50 por cento na assinatura telefónica dos reformados e pensionistas.

A PT Multimédia escala 0,99% para os 12,19 euros, depois da Cofina ter reforçado ontem a posição na PT Multimédia para 2,23% do capital.

Nota positiva,ainda, para o grupo de empresas da família Azevedo. A Sonaecom sobe 0,60% para os 5,00 euros, enquanto a casa mãe, Sonae SGPS trepa 0,49% para os 2,04 euros.

Destaque para a Mota-Engil que segue a disparar 2,35% para os 6,53 euros, depois de ter atingido hoje um novo máximo nos 6,65 euros.

A Cofina, a Altri e a Brisa seguem inalterados.

Cartão vermelho para a Jerónimo Martins, que cede 0,75% para os 21,19 euros.

Na Europa, as bolsas seguem mistas. O FTSE cai 0,14% e o IBEX desliza 0,01% mas o DAX avança 0,41% e o CAC valoriza 0,15%.

Nos Estados Unidos, os mercados encerraram ontem mistos.