O bairro 6 de Maio, na Amadora, foi cercado, nesta quarta-feira, entre as 07:00 e as 09:00, numa operação conjunta da Polícia de Segurança Pública (PSP) e da Polícia Judiciária (PJ) contra a criminalidade violenta.
Nove suspeitos foram detidos e outros cinco levados para reconhecimento pelas vítimas, apurou a TVI, que acompanhou a megaoperação policial.
Decorreram também buscas domiciliárias em 21 habitações.
Outros bairros da Amadora também foram visados pelas autoridades (Estrada Militar, Casal da Mira e Boba), apesar de o "foco da operação", como explicou o intendente Luís Pebre à TVI, ter estado no 6 de Maio.
A operação visou a criminalidade violenta, roubos a pessoas onde era utilizada força física, facas e outras armas, não só na via pública, mas também em transportes públicos, em comboios e táxis”, explicou.
Em causa estava a detenção de vários suspeitos, com idades entre os 18 e os 24 anos, de roubos violentos, nomeadamente na rua e em transportes públicos na linha de Sintra.
No decurso das operações foram apreendidos aparelhos eletrónicos, nomeadamente telemóveis e tablets obtidos nos roubos, roupas utilizadas nos assaltos e “uma réplica de uma arma de guerra, supostamente utilizada em assaltos à mão armada”.
A réplica era de uma espingarda automática G36, uma das armas utilizadas pelo Grupo de Operações Especiais (GOE) da PSP.
A investigação decorria em separado há alguns meses, acabando as duas forças policiais por, mais tarde, partilhar a informação, que culminou nesta operação.
Além da Divisão Criminal da PSP da Amadora e da PJ, esteve no terreno o Corpo de Intervenção.
Durante a operação ninguém entrou ou saiu do bairro 6 de Maio sem ser revistado.
No total, estiveram envolvidos 150 elementos da PSP e da Polícia Judiciária e dois magistrados do Ministério Público.