Alijó: padre amarrado não é caso único - TVI

Alijó: padre amarrado não é caso único

  • Portugal Diário
  • 26 dez 2007, 14:37

É o segundo caso em dois meses. No primeiro o resultado foi fatal

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O caso de violência a que foi sujeito um padre de Alijó (Vila Real), na noite de Natal, é o segundo em menos de dois meses em que a vítima é amarrada e abandonada.

O outro caso, que causou a morte a um homem de 42 anos em Borralheira de Orjais (Covilhã), «continua sob investigação que deve estar concluída em menos de um mês», adiantou hoje à Agência Lusa fonte ligada ao processo. «O relatório vai depois ser remetido ao Ministério Público», acrescenta.

A prova testemunhal está recolhida e «já há poucas diligências por fazer». Resta conhecer resultados periciais relacionados com a recolha de vestígios, «que podem levar a diligências subsequentes», acrescenta a mesma fonte.

Tratam-se de «pormenores técnicos» em que as conclusões podem ser mais demoradas. Aguardam-se também alguns resultados de exames complementares à autópsia da vítima.

João Inácio, de 42 anos e residente na aldeia, foi encontrado morto pelas 06:20 de domingo, dia 28 de Outubro, suspenso por um braço e uma perna, amarrados a um cadeado e a um gradeamento de um café, e com outro braço e perna unidos, atados a um carro.

Nessa noite estava junto com um grupo de pessoas à porta do café Regional, no centro da aldeia, onde continuaram a consumir bebidas alcoólicas depois de o estabelecimento ter encerrado.

Segundo a população e fontes ligadas à investigação do caso, João Inácio foi vítima de uma «brincadeira» do grupo, em que foi amarrado e depois abandonado, não se sabe em que estado, nem se com o seu consentimento.

O caso envolve pelo menos seis arguidos, quatro dos quais foram detidos no próprio dia da morte e aos quais foi decretada prisão preventiva. Os outros dois foram arrolados semanas mais tarde estão sujeitos a termo de identidade.
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