Caça ao homem chegou a Espanha - TVI

Caça ao homem chegou a Espanha

  • Portugal Diário
  • 9 abr 2007, 09:59
Caça ao homem chegou a Espanha

Mataram funcionária porque esta tentou tirar capuz ao ladrão

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Duas brigadas de homicídios da Polícia Judiciária (PJ) de Lisboa estão empenhadas na caça ao bando que assaltou sexta-feira à noite a bomba de gasolina em Benavente, assassinando a sangue frio a funcionária, revela o jornal 24 Horas. Segundo o Correio da Manhã, as buscas foram mesmo alargadas a Espanha.

A PJ de Lisboa já identificou os cinco suspeitos do assalto. Todos são da zona de Lisboa. Estão na casa dos 20 anos, e possuem extensas fichas policiais, diz o Correio da Manhã.

O jornal diz ainda que a carrinha Audi A6 preta usada no crime, segundo fonte policial, foi roubada, à mão armada, na zona de Lisboa, no princípio da semana passada.

O 24 Horas, que cita fonte da PJ, diz que os 12 investigadores que trabalham no caso contam com a «total» colaboração da PSP, GNR e SEF, e a prioridade é encontrar a viatura. Para a achar e aos homens, que continuam a monte, os investigadores estão a utilizar câmaras de videovigilância de auto-estradas e postos de abastecimento.

O jornal diz ainda que a carrinha pode ser a mesma utilizada em dois outros assaltos a bombas de gasolina em Mértola e Ferreira do Alentejo, que tiveram um modus operandis idêntico. Os homens São ainda suspeitos de três assaltos a carrinhas de valores, ocorridos perto de Lisboa.

Morta por tentar retirar capuz a assaltante

Eduarda Ferreira, de 42 anos, terá sido morta depois de tentar retirar o capuz a um dos homens, noticia o DN, com base em declarações de uma testemunha. Manuel Consolado mora mesmo por detrás da bomba e da janela este funcionário da Câmara de Benavente viu tudo. «Do lado de fora estava um carro estacionado com duas pessoas lá dentro. Quando ouvi os tiros vim à janela ver o que se passava», conta. «Vieram dois assaltantes com a Eduarda e um outro sem máscara trazia a filha [que a tinha ido buscar ao trabalho]. A Eduarda foi morta porque tentou retirar o capuz a um dos assaltantes e porque não lhe deu a chave do cofre», explica.

Ainda bastante nervoso, o morador continua o relato: «Depois de matarem a senhora, os três vieram a correr para o carro e arrancaram. Mas andaram aqui às voltas porque não sabiam sair daqui».

Tiro de caçadeira encostada ao couro cabeludo

A autópsia só deverá realizar-se esta segunda-feira, mas segundo o Correio da Manhã a funcionária foi assassinada por um dos cinco homens do gang com um tiro de caçadeira de canos serrados disparado «praticamente encostado ao couro cabeludo».

Segundo o DN, a bomba de gasolina mantém-se fechada e com acesso vedado pelas autoridades. Junto à porta, alguém colocou um coração feito de flores.
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