Todas as farmácias vão estar contacto com GNR e PSP - TVI

Todas as farmácias vão estar contacto com GNR e PSP

Onda de assaltos a farmácias

Objectivo é implementar o sistema dentro de um ano e meio

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A Associação Nacional de Farmácias (ANF) e o Ministério da Administração Interna assinaram esta quinta-feira um protocolo para alargar a todo o país a implementação nas farmácias de um sistema que permite contactar as forças de segurança de forma rápida, noticia a Lusa.

Segundo o presidente da ANF, João Cordeiro, «é previsível que dentro de um ano a um ano e meio o sistema esteja implementados nas 2.900 farmácias, onde diariamente entram uma média de 300 mil pessoas».

Neste momento, o sistema de alarme já está a funcionar em 460 farmácias de Lisboa, Porto e Setúbal, os três distritos onde ocorreram 80 por cento dos 149 assaltos cometidos em 2010.

O protocolo, assinado por Rui Pereira, ministro da Administração Interna, e por João Cordeiro prevê um reforço dos mecanismos de prevenção e combate aos assaltos às farmácias, que registaram uma diminuição de quase 23 por cento no ano passado.

«Este sistema envolve uma tecnologia que permite que as farmácias estejam ligadas às centrais telefónicas das forças de segurança (GNR e PSP) e vai melhorar a rapidez de resposta em caso de assalto», explicou João Cordeiro, que pensa que este estará implementado em todo o território nacional dentro de «um ano a ano e meio».

No seu discurso, o presidente da ANF lembrou os «problemas graves de assaltos e de ataques» a farmácias, recordando inclusivamente que «há tempos morreu um farmacêutico devido a um assalto».

Para o ministro Rui Pereira, este protocolo está «carregado de significado» e vai permitir concretizar o policiamento de proximidade e o conceito de segurança comunitária.

«Um crime cometido numa farmácia é cometido contra a comunidade e põe em causa o sentimento de segurança a um nível elevado», afirmou Rui Pereira, lembrando que o número de assaltos a farmácias diminuiu em 2010.

Porém, esta diminuição do número de assaltos não tranquiliza o responsável da Administração Interna.

«É um sector nevrálgico onde a criminalidade grupal ou isolada atua com frequência e, por isso, considero este protocolo um passo decisivo que vai ajudar as forças de segurança a cumprirem o seu papel», acrescentou.
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