O Ministério do Ambiente responsabilizou esta segunda-feira as autarquias pelas cheias e complicações de trânsito registadas durante a madugrada e manhã, na sequência das fortes chuvas, considerando que o ordenamento do território já não representa um sério problema em Portugal.
«Estamos numa área de competência autárquica. Tem a ver com as infraestruturas urbanas. O problema do ordenamento do território já não é o mais sério em Portugal», disse aos jornalistas o ministro do Ambiente, Nunes Correia, quando questionado sobre as causas das complicações do mau tempo.
Falando à margem da apresentação da Plataforma de Avaliação de Impacte Ambiental Digital, em Lisboa, o governante considerou ainda que há «falta de hábito» de fazer limpezas regulares para evitar cheias, embora reconheça que só uma peritagem pode apurar as razões destas complicações.
O mau tempo criou problemas sobretudo na área da Grande Lisboa, Setúbal e Santarém, havendo até agora a registar uma pessoa desaparecida e uma vítima mortal, em Belas (Sintra), cuja viatura em que seguiam foi arrastada pelas águas para a Ribeira do Jamor.
O concelho de Lisboa foi onde se registou a maior percentagem de precipitação durante a madrugada de hoje, seguindo-se os concelhos de Santarém e Setúbal, segundo o Instituto de Meteorologia.
Entre as 4h00 e as 5h00 foram registados em Lisboa 30 mililitros de precipitação, o que corresponde ao maior pico de chuva registado esta segunda-feira.
Mau tempo: a culpa é das câmaras
- Portugal Diário
- 18 fev 2008, 14:34
Ministério do Ambiente responsabiliza autarquias pelas cheias
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