A investigação do SEF decorreu durante quatro anos e culminou numa operação desencadeada em 2013, que levou ao desmantelamento do grupo.
Entre 2010 e 2013, foram sinalizadas cerca de três dezenas de cidadãs estrangeiras nos estabelecimentos dos arguidos em situação documental irregular em território nacional.
Na mesma nota, o SEF refere que as mulheres eram maioritariamente oriundas da América do Sul, embora também se encontrassem cidadãs nacionais.
"Eram obrigadas a entregar parte substancial do dinheiro obtido, rodando entre os estabelecimentos que os agora acusados detinham"
A conduta dos arguidos passava também por, de forma intencional, promoverem a permanência ilegal de cidadãs estrangeiras em território nacional, explorando deste modo a especial vulnerabilidade destas mulheres.
Para além de lenocínio, os arguidos estão acusados da prática do crime de angariação de mão-de-obra ilegal e de dezasseis crimes de auxílio à imigração ilegal.