Lisboa: limpeza de graffitis começa em Setembro - TVI

Lisboa: limpeza de graffitis começa em Setembro

  • Portugal Diário
  • ASS
  • 4 abr 2008, 12:05
Vandalismo no Bairro Alto (MÁRIO CRUZ/LUSA)

Acção para fachadas de prédios vandalizados do Bairro Alto, garante António Costa

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A limpeza das fachadas dos prédios vandalizados com graffitis no Bairro Alto, em Lisboa, começará a ser realizada só em Setembro pelos serviços da autarquia, garantiu esta sexta-feira Belino Costa, da Associação de Comerciantes do Bairro Alto (ACBA), escreve a Lusa.

A garantia foi dada pelo presidente da autarquia, António Costa, em reunião que contou ainda com a presença de representantes das juntas de freguesia do Bairro Alto, PSP, Polícia Municipal, a Associação de Comerciantes e o arquitecto Nuno Morais.

A acção de limpeza apresentada por António Costa actuará em Setembro nas Ruas do Norte e da Misericórdia, no Largo Camões e Travessa da Espera e inclui ainda a distribuição de kits de limpeza, a comerciantes e moradores, para garantir a manutenção das fachadas após a limpeza.

«A ideia é tentar encontrar em cada prédio uma pessoa que possa estar atenta e apresentar queixa sempre que existir uma destas situações», afirmou Belino Costa da ACBA.

Foi ainda garantido o reforço da iluminação pública e do policiamento na zona, ainda sem data definida, no âmbito de um protocolo já existente entre Ministério Público, PSP e CML, que visa melhorar a eficiência das forças policiais ao tráfico de droga.

Redução de horários cancelada

A proposta de redução de horários do comércio no Bairro Alto, Lisboa, que esteve em discussão pública até dia 29 de Fevereiro, foi cancelada pela Câmara de Lisboa, assegurou a Associação de Comerciantes do Bairro Alto.

«A proposta foi cancelada pelo presidente António Costa que também não concordava com ela», garantiu Belino Costa.

A proposta foi contestada por comerciantes e frequentadores dos espaços nocturnos, que identificaram a falta de policiamento e de fiscalização como principal problema, considerando a proposta de «desastrada».

Em discussão pública até dia 29 de Fevereiro, a redução proposta obrigava restaurantes, cafés, cervejarias e lojas a encerrar à meia-noite nos dias úteis e os bares e discotecas às 2h00, sendo que apenas as discotecas teriam permissão para permanecer abertas até às 4h00 nas noites de quinta-feira a sábado, inclusive, duas horas mais cedo do que o praticado actualmente.
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