Seis assaltos por mês a carrinhas de valores - TVI

Seis assaltos por mês a carrinhas de valores

Prosegur Activa

Portugal foi em 2007 o terceiro país europeu com mais crimes do género

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Portugal foi, no ano de 2007, o terceiro país da Europa com mais assaltos no sector do Transporte e Tratamento de Valores, com 83 ataques, e uma média de seis por mês, segundo indica um boletim do Banco de Portugal, citado pelo «Jornal de Notícias».

No topo desta criminalidade está o Reino Unido, com 1059 ataques, seguido da França, com 91. Em termos relativos, Portugal apresenta a maior «taxa de risco» da Europa, refere no texto o director da Esegur, Julio de la Sen.

Em apenas uma década, o nosso país passou de dois ataques, em 1998, para 83, em 2007, sendo que os valores furtados cresceram de 174 mil euros, em 1998, para 2,6 milhões de euros, em 2007.

A situação piorou desde 2005, com um aumento nesse ano de 70 por cento dos crimes, realçando o autor do texto, o impacte «significativo» numa indústria que «factura 65 milhões de euros».

Os dados parciais de 2008 revelam uma situação «mais preocupante», refere noutro texto o director de operações da Prosegur, destacando 100 assaltos a bancos, no primeiro semestre (108 em todo o ano de 2007) com verbas furtadas na ordem dos 500 mil euros.



Uma caixas multibanco assaltadas a cada dois dias

O mesmo responsável dá conta de 50 assaltos a carrinhas de transporte de valores, com um prejuízo de 3,1 milhões de euros, bem como de um assalto a cada dois dias a caixas de multibanco, no valor de 800 mil euros.

Nota de 50 euros a mais contrafeita em Portugal

De acordo com o boletim do Banco de Portugal, até ao final de Novembro de 2008, a nota de 50 euros foi a mais contrafeita em Portugal (3396 unidades), em sintonia com a tendência de 2007, mas ao arrepio da Zona Euro, onde a nota de 20 euros liderou. A moeda de dois euros foi a mais falsificada.

A falsificações encontradas em Portugal apresentavam uma qualidade reduzida por serem reproduzidas com recurso ao «inject», ao contrário da Zona Euro onde as notas, reproduzidas em «offset», apresentavam uma elevada qualidade.
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