Loulé: bebé atacada por rottweiler - TVI

Loulé: bebé atacada por rottweiler

Rottweiler (Arquivo)

Menina de 20 meses está em estado grave. Cão pertence à família

Relacionados
[Actualizada às 20 e 35 horas]

Uma menina de 20 meses ficou esta quinta-feira em estado grave na sequência de um ataque de um cão de raça rottweiler, na casa dos avós, em Loulé, confirmou o PortugalDiário junto de fonte da GNR. Entretanto, depois de ter sido operada por neuro-cirurgiões e cirurgiões plásticos no Hospital de Faro, o seu estado continua a ser considerado grave, porque está ainda a recuperar das cirurgias, mas «estável».

O ataque ocorreu pelas 10h da manhã no quintal da casa dos avós quando a criança estava de saída com a família, na zona da Soalheira, em Loulé. A avó terá pousado a menina no chão para ajustar a cadeirinha quando o animal se aproximou. O cão estava com mais dois cães da mesma raça e terá atacado a bebé porque estaria «irritado» com o choro da menina.

Segundo contou à Lusa o tio da menina, André Fernandes, o animal «nunca tinha tido este comportamento com pessoas, sempre foi dócil e nada fazia prever isto», afirmou admitindo que o ataque possa ter sido causado pelo choro da menina que se assustou com o animal. A avó, que ainda tentou afastar o cão, está em estado de choque.

Doberman da família mata bebé

Cinco ataques de rottweiler no último ano

«O cão tê-la-á pegado pelo crânio e fez um escalpe bastante profundo», disse à Lusa fonte do Centro de Orientação de Doentes Urgentes (CODU), acrescentando que a menina apresenta um deslocamento do crânio e lesões numa bochecha. A criança foi transportada para o Hospital de Faro e está internada nos Cuidados Intensivos daquela unidade.

A GNR foi chamada ao local pelo CODU e verificou que os cães de raça perigosa estavam todos «legais, com seguro e com chip». O animal responsável pelo ataque foi recolhido e transportado para o canil municipal, onde irá ser avaliado pelo veterinário municipal, que irá decidir um eventual abate.

Ao que o PortugalDiário apurou, a própria família já terá manifestado a intenção de abater o cão. A família alega também que, por decisão dos pais, os cães não tinham contacto com a menina.

Segundo a GNR, «não foi apresentada qualquer queixa», no entanto, foi efectuada e enviada uma participação para o Ministério Público que poderá decidir pela abertura de um inquérito, nomeadamente, por negligência.
Continue a ler esta notícia

Relacionados