Vários camiões apedrejados - TVI

Vários camiões apedrejados

E dois veículos foram queimados. PSP diz que só há danos materiais a registar

Actualizado às 12.00 horas

Vários apedrejamentos de camiões foram registados durante a noite de terça-feira na A17, nos concelhos da Figueira da Foz e Cantanhede, não tendo causado feridos, informou hoje uma fonte da Brigada de Trânsito da GNR.

«Foram registados apenas danos materiais nas viaturas», adiantou a fonte da BT de Coimbra à agência Lusa.

Os apedrejamentos ocorreram em diversos momentos naquela auto-estrada do Litoral, designadamente na Tocha (Cantanhede), no Paião e nas Alhadas (Figueira da Foz).

Dois camiões incendiados

Dois camiões queimados e dois apedrejados é o balanço de incidentes ocorridos durante a noite e madrugada no distrito de Santarém, decorrentes da paralisação de camionistas, segundo o comandante da Brigada de Trânsito da GNR.

João Figueiredo disse à agência Lusa que foram registados dois apedrejamentos a camiões (que ficaram com os vidros partidos), um na A1, cerca da 01:00, e outro na A23, por volta das 05:30, tendo ainda conhecimento de dois camiões queimados na zona de Porto Alto.

Fonte da Brigada de Trânsito do Carregado confirmou à Lusa o incêndio dos dois camiões no Porto Alto e de um outro na Azambuja (distrito de Lisboa), todos pertencentes à empresa de transporte de alimentos Florêncio e Silva.

Um elemento do piquete à entrada do entreposto do Minipreço situado junto ao nó da A1 com a A23 assegurou que a empresa decidiu aderir à paralisação.

«Estamos cada vez com mais força. Os grandes também estão a aderir», disse o homem, que recusou identificar-se, apontando o camião dos transportes Laso, carregado com vigas de ferro, estacionado no acesso ao entreposto.

Enquanto falavam aos jornalistas, os membros do piquete, envergando coletes reflectores amarelos, a exemplo do que se observa em vários pontos de concentração, deixaram passar um camião frigorífico da Transobrinho.

A fonte da BT adiantou que os dois camiões frigoríficos que saíram do entreposto do Minipreço da Zibreira estão, a exemplo de outros noutros pontos do país, a recolher às suas empresas, uma vez que os alimentos que transportavam se deterioraram.
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