Santa Maria: seringas suspeitas e resina tóxica - TVI

Santa Maria: seringas suspeitas e resina tóxica

Conferência de imprensa no Hospital Santa Maria

Investigadores encontraram duas seringas num caixote do lixo, três dias após a intervenção médica

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Actualizado às 10:40

Duas seringas encontradas, em cima de um contentor do lixo, pelos investigadores três dias após a intervenção médica que cegou seis pacientes, pode ser manobra de diversão. A notícia é avançada pelo semanário «Sol».

Cegueira por erro humano

Os investigadores acreditam mesmo que nem sequer foram as utilizadas com o tratamento do Avastin. A rotulagem, por exemplo, tinha Avastin escrito, em vez do código de barras ou o número de lote. Um facto que deixou a equipa liderada por Maria José Morgado intrigada.

Resina tóxica

O eventual uso de um tóxico, designado «cavalinha», no caso da cegueira de seis doentes no Hospital Santa Maria, Lisboa, está a ser investigado pela PJ. As análises para pesquisar possível troca de fármacos serão feitas em Inglaterra, pela Agência do Medicamento do Reino Unido, segundo escreve o «Jornal de Notícias» (JN).

A suspeita de utilização daquela substância, tida como resina tóxica, foi avançada através de um telefonema anónimo efectuado a partir dos arredores de Lisboa e recebido naquela unidade hospitalar a 25 de Julho.

A ter ocorrido esta hipótese levantada pelo Infarmed, tal poderá ter sido motivado por erro, não intencional, possivelmente na unidade de preparação dos medicamentos, eventualmente porque naquele local são manuseados mais do que um medicamento e são, também, guardadas em frigoríficos embalagens algo parecidas. Já no caso de a troca ter sido intencional, pode ter acontecido em qualquer fase do circuito de circulação do medicamento até à aplicação nos pacientes.

Ainda segundo o JN, os inspectores da PJ têm inquirido todos os elementos do hospital que possam fornecer informações úteis ao esclarecimento do caso, ao mesmo tempo que é averiguada a credibilidade da denúncia anónima recebida por uma médica. Não há suspeitos, até ao momento.
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