Maria José Morgado, que tutela a Unidade Especial de Investigação, suspeita de dois processo de loteamento na zona oriental de Lisboa e violação do Plano Director Municipal (PDM).
Segundo o «Diário de Notícias», os dois casos remontam aos executivos de Santana Lopes e Carmona Rodrigues e os factos em causa poderão configurar a prática de crimes de corrupção passiva e activa e de tráfico de influências.
Os terrenos em causa fazem parte do percurso que o TGV irá seguir, e a magistrada encarregue do caso investiga suspeitas de violação do PDM e a o benefício ilegítimo de entidades privadas, designadamente a Gesfimo, que lucraram com as operações de loteamento autorizadas pela autarquia.
O «Diário de Notícias» escreve que, na vigência de Carmona Rodrigues, a câmara aprovou um Pedido de Informação Prévia (PIP), apresentado pela Gesfimo, pedido que se tornou possível por, três anos antes, com Santana Lopes à frente do Executivo, uma alteração ao PDM permitiu a transformação de solos industriais em terrenos onde passou a ser possível construir.
O PortugalDiário tentou falar com Carmona Rodrigues, mas até ao momento não foi possível. Ao «DN», o antigo presidente da CML afirmou que não foi ouvido nem como arguido nem como testemunha, em nenhum processo relacionado com o assunto.
![Mais suspeitas de corrupção na câmara de Lisboa - TVI Mais suspeitas de corrupção na câmara de Lisboa - TVI](https://img.iol.pt/image/id/10465108/400.jpg)
Mais suspeitas de corrupção na câmara de Lisboa
- Redação
- JF
- 14 nov 2008, 14:04
![Santana Lopes](https://img.iol.pt/image/id/10465108/1024.jpg)
Casos remontam aos mandatos de Santana Lopes e Carmona Rodrigues
Continue a ler esta notícia