Droga: PJ deteve cinco pessoas - TVI

Droga: PJ deteve cinco pessoas

  • Portugal Diário
  • 4 jan 2008, 19:05

Polícia apreendeu 1.092 gramas de cocaína, que provinham do Brasil

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A Polícia Judiciária (PJ) anunciou esta sexta-feira que no último dia do ano de 2007 foram detidos em flagrante delito quatro cidadãos portugueses por envolvimento no narcotráfico, tendo sido apreendidas 1092 gramas de cocaína, noticia a Lusa. Posteriormente foi detido uma quinta pessoa.

«O modus operandi consistia na utilização de um "correio de droga", transportando no interior do organismo o produto estupefaciente (sob a forma de "bolotas"), sendo a viagem proveniente do Brasil e por avião até território nacional, tendo a detenção ocorrido no Aeroporto de Lisboa», adianta a PJ.

Segundo um comunicado da PJ, na sequência de diligências várias, já no início de Janeiro de 2008 «foi identificado e detido em Lisboa um outro indivíduo, também de nacionalidade portuguesa, que se julga ser o principal líder do pequeno grupo criminoso, o qual se acredita ter sido desmantelado».

«Dos quatro detidos iniciais, com idades entre os 25 e os 61 anos, três ficaram a aguardar o decorrer do processo em prisão preventiva e um com Termo de Identidade e Residência (TIR). Quanto ao quinto e último detido, com 55 anos de idade, foi presente esta sexta-feira à autoridade judiciária competente», esclarece a PJ.

Nesta operação da Direcção Central de Investigação ao Tráfico de Estupefacientes (DCITE) da PJ foram efectuadas buscas em diversos pontos do território nacional, tendo sido apreendido dinheiro, armas e viaturas.

Segundo a Judiciária, dos cinco detidos, dois estavam já referenciados há muitos anos por esta polícia de investigação criminal.

A PJ salienta que «a escolha de datas coincidentes com períodos festivos tem vindo a ser recorrentemente utilizada por estas redes criminosas, que procuram, assim, tirar proveito de uma eventual menor operacionalidade das autoridades competentes, procurando minimizar os riscos de intervenção policial/alfandegária, o que, como a presente situação ilustra, não se tem verificado».
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