A Direção-Geral da Saúde (DGS) recomendou que a vacinação contra a covid-19 nos jovens entre os 12 e os 15 anos se faça apenas naqueles que têm comorbilidades, publicando esta terça-feira a lista que inclui os grupos de risco.
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Para o presidente do Colégio da Especialidade de Pediatria da Ordem dos Médicos, esta norma dá "substrato" ao entendimento de que as vacinas devem ter utilizadas nas pessoas que têm um risco de doença mais grave.
Jorge Amil Dias refere que o grupo técnico consultado para a listagem terá analisado "com todo o cuidado" para a apresentação das doenças e condições que englobam a vacinação prioritária.
O especialista lembra que, desde o início da vacinação, foram os grupos de risco que tiveram prioridade.
Parece-me muito apropriado que tenha sido incluído um grupo de jovens de risco. A listagem de doenças é suficientemente abrangente para responder às necessidades e evitar que alguém com risco possa adoecer de forma grave com esta infeção", afirma.
Questionado sobre uma eventual generalização da vacinação ao resto das pessoas daquela faixa etária, Jorge Amil Dias lembra a escassez de vacinas, pedindo cuidado na forma como são administradas, indo pelo prioridade estabelecida, que segue os fatores de risco dos doentes.