Viana: criança com meningite já teve alta - TVI

Viana: criança com meningite já teve alta

Menino doente [arquivo]

Menino de 9 anos encontra-se em casa em período de convalescença

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O menino de nove anos que estava internado desde segunda-feira no Centro Hospitalar do Alto Minho, em Viana do Castelo, com meningite vírica, teve alta esta quarta-feira, disse à Lusa o director do Serviço de Pediatria.

Rei Amorim reiterou que este foi o único caso de meningite registado na Escola do 1º Ciclo do Ensino Básico de Vila de Punhe, apesar de na terça-feira terem dado entrada naquela unidade hospitalar mais dois alunos do mesmo estabelecimento de ensino e da mesma turma.

«A estes dois alunos foi feita a despistagem da meningite, que deu negativo. Um recebeu alta na terça-feira e o outro foi hoje também embora para casa», afirmou.

O pai da criança com meningite disse à Lusa que o hospital deu instruções para que o filho fique em casa, em isolamento, até segunda-feira, mas Rei Amorim explicou que este é um procedimento normal.

«Não há nenhum risco de contágio», assegurou.

«A criança está doente, em período de convalescença, e por isso é natural que tenha sido recomendado para ficar em casa. Se estivesse com uma constipação, a recomendação seria idêntica», acrescentou.

Sublinhou que a meningite detectada ao referido aluno «é própria desta época e não é de todo contagiosa», não carecendo de qualquer profilaxia, pelo que a escola que ele frequenta continuou sempre a funcionar normalmente.

Segundo fonte médica, a meningite vírica tem um quadro mais benigno do que a bacteriana e normalmente não deixa sequelas.

«O internamento dos casos detectados é um procedimento habitual, porque até passar o período crítico a pessoa deve ter vigilância em meio controlado», acrescentou a fonte.

As medidas colocadas em prática na comunidade são o reforço das habituais medidas de higiene, uma vez que a transmissão se faz por via fecal-oral, mas normalmente não se procede ao fecho das instalações frequentadas pelas vítimas.

A meningite vírica é mais comum do que a bacteriana e, embora debilitante, é de menor duração e «muito raramente» é causa de morte.
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