Mari Luz: autoridades portuguesas atentas - TVI

Mari Luz: autoridades portuguesas atentas

  • Portugal Diário
  • 17 jan 2008, 18:41
Mari Luz Cortés desapareceu domingo, 13 de Janeiro (foto divulgada pela Sociedade Recreativa do Huelva)

Fotos: descrição da menina de cinco anos chegou às esquadras

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A PSP e a GNR estão informadas do desaparecimento e descrição da menina espanhola Mari Luz Cortés, mas não estão a desenvolver nenhuma acção específica na busca em concreto para encontrar a criança, informaram hoje fontes oficiais.

Em declarações à agência Lusa, o responsável pelo Comando Distrital da PSP de Faro esclareceu que todas as esquadras e o seu efectivo da corporação estão na posse da descrição da menina de cinco anos desaparecida desde domingo.

A informação da descrição da menina com fotografia foi veiculada por canais técnicos e através de protocolos existentes, explicou o comandante Jorge Cabrita.

«Batida geral» em busca de menina desaparecida

Desapareceu menina de 5 anos

O intendente adiantou, contudo, que os agentes que estão no terreno não estão a realizar nenhuma acção em concreto na busca da criança, mas estão atentos a qualquer suspeita.

A GNR também teve acesso a toda a informação do desaparecimento da menina espanhola, logo no domingo, através da Guardia Civil, disse fonte das Relações Públicas daquela força de segurança.

«Logo desde o início que a Guardia Civil informou Faro, Beja e Évora por e-mail com fotos e dados da menina», disse à Lusa o major Costa Lima, explicando que, apesar da partilha de informação através da organização europeia FIEP, não «há nenhuma acção em concreto a decorrer».

«Os militares não andam à procura no terreno, mas o nosso efectivo sabe e está atento a qualquer situação suspeita. Se algo for encontrado, temos capacidade para fazer a triagem sem ter que perguntar a Espanha se, por exemplo, ela tem um sinal ou se tem um metro e 10», observou.

Questionado sobre a possibilidade do perímetro de busca ultrapassar os 60 quilómetros e ter que passar para Portugal, Costa Lima explicou que há protocolos para os casos de perseguição policial onde a Polícia espanhola - e vice-versa - pode avançar para Portugal até 50 quilómetros.

Como o caso não é de perseguição, mas sim desaparecimento, a Polícia espanhola poderá vir trabalhar para Portugal, mas terá de avisar as autoridades portuguesas, que, por sua vez, iriam então trabalhar em conjunto com as congéneres espanholas.
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