Amarante: ferido mais grave nos cuidados intensivos - TVI

Amarante: ferido mais grave nos cuidados intensivos

A outra pessoa atingida vai ficar internada durante alguns dias

Relacionados
Um dos homens feridos este domingo numa explosão e consequente incêndio em Amarante vai ficar internado na unidade de cuidados intensivos do Hospital de São João, no Porto, disse à Lusa fonte desta unidade.

O outro ferido, numa «situação menos grave», terá de ficar «internado alguns dias», mas sem necessitar de cuidados intensivos. «Será um internamento dito normal», disse a mesma fonte.

O ferido mais grave, de 55 anos, sofre de queimaduras em 35 por cento da área corporal, informou fonte do Centro Hospital do Vale do Sousa.

O indivíduo sofre de queimaduras de 1.º e 2.º graus na face, tronco e abdómen e foi transportado de helicóptero para o Hospital de São João.

O outro ferido, também do sexo masculino e de 65 anos, foi transportado de ambulância e também apresenta queimaduras de 1.º e 2.º graus, mas em menor percentagem, e está afectado na face, antebraços e mãos.

«Em princípio, a explosão terá sido originada por uma botija de gás. Foi num edifício com rés-do-chão, primeiro e segundo andares. O foco alastrou-se rapidamente, já que o edifício é bastante velho», disse à Lusa o comandante dos Bombeiros Voluntários de Amarante, Jorge Rocha.

O edifício ficou totalmente destruído no seu interior e o incêndio, entretanto extinto, alastrou-se a outros espaços próximos do restaurante.

No local, estiveram 22 bombeiros e seis viaturas dos Bombeiros Voluntários de Amarante e ainda seis do INEM.

Um helicóptero do INEM também ajudou no combate às chamas.

O responsável da Protecção Civil de Amarante, Hélder Ferreira, disse que vai ser escorado o edifício do restaurante, para se poderem retirar, em segurança, as duas garrafas de gás que permanecem no interior.

O escoramento vai ser feito num andar intermédio do prédio, com três pisos e uma cobertura.

A construção é antiga, em tabique e madeira e, na sequência da explosão, ardeu uma parte dos pisos superiores.

Hélder Ferreira anunciou também que foi criado um perímetro de segurança junto ao edifício «para evitar problemas com os transeuntes».

O responsável adiantou ainda que vai ser avaliado o risco de o edifício ruir, num trabalho que envolve os serviços técnicos camarários.

«Se se concluir que há esse risco, o proprietário será intimado a avançar, ele próprio, com a demolição», disse.
Continue a ler esta notícia

Relacionados