Albufeira: tragédia levou a vida a uma família - TVI

Albufeira: tragédia levou a vida a uma família

Quatro das cinco mortes registas pela queda de rochas de uma arriba pertenciam à mesma família

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Actualizada às 14:00

A tragédia da praia Maria Luísa, em Albufeira, assolou uma família. Isto porque, entre as cinco vítimas mortais, resultantes do desmoronamento de uma arriba, quatro pertenciam à mesma família do Porto, que gozava o último dia de férias no Algarve.

Segundo os jornais «Jornal de Notícias» e «Correio da Manhã», as vítimas mortais são pai, mãe e duas filhas, da família Fonseca, que vivia em Ramalde. António, de 59, Anabela, de 57, Rita, de 31, e Mariana, 26, foram colhidos fatalmente pelas rochas que se desprenderam do penhasco.

Albufeira: queda de falésia faz cinco mortos

A quinta vítima mortal é uma mulher de 37 anos, residente em Coimbra. O ferido grave, um homem de 24 anos, entretanto operado a uma perna, era namorado de uma das filhas da família Fonseca. Há ainda registo de dois feridos ligeiros, uma mulher de 30 anos e uma rapariga de 16 com escoriações num braço.

Só o jovem de 24 anos se encontra, de momento, internado no serviço de Ortopedia do Hospital de Faro, mas está a recuperar bem, sublinhou fonte do hospital à agência Lusa.

Um inquérito vai ser aberto para apurar as causas que levaram à derrocada e ainda este sábado peritos estarão no local.

Zona isolada

Um agente policial e dezenas de grades de ferro fixas na areia foram as soluções de segurança implementadas na praia. A responsável da Administração Hidrográfica da Região (AHR) do Algarve, Valentina Calixto, assegura à Agência Lusa que domingo, cerca das 22:00, está agendada a remoção total do bloco da falésia que provocou cinco mortos.

Aproveitou para lançar um aviso aos veraneantes: «Apelo aos utentes para cumprirem a sinalética das praias». Calixto afirmou que actualmente nas praias do Algarve não existe «nenhuma zona de risco iminente que seja necessário interditar» aos banhistas.

«Neste momento estão referenciados enchimentos de praia na D'Ana (Lagos) e na zona entre o Peneco e Forte Novo (Albufeira), mas só são riscos potenciais de derrocada e não são riscos iminentes, especificou.

No Algarve existe uma carta de risco com locais referenciados e onde se procede posteriormente a trabalhos de remoção se houver risco iminente de derrocada, como aconteceu na praia Maria Luísa em 2007.
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