As famílias dos dois pescadores portugueses desaparecidos no naufrágio em França têm direito ao seguro de acidente de trabalho e a uma pensão, mas a falta dos corpos pode dificultar o processo burocrático, noticia a agência Lusa.
O presidente do Sindicato de Pescas do Norte, António Macedo, que está a ajudar as famílias, afirmou «não conhecer bem» a legislação francesa e indicou estar em constante contacto com o armador para o qual trabalhavam os pescadores portugueses, com o consulado de Portugal em Nantes e com congéneres francesas que lhe estão a dar apoio em todo o processo.
O sindicalista disse ainda que «o armador já se mostrou disponível para ajudar as famílias nas necessidades mais emergentes», mas o facto de não haver mais corpos torna todo o processo de pagamento do seguro e da pensão mais burocrático.
A embarcação «Petite Julie» naufragou na última segunda-feira de madrugada, a cerca de 50 quilómetros das ilhas Virgem, junto à costa de Finisterra, com três pescadores portugueses e quatro franceses a bordo.
Dos sete pescadores, apenas o português David Marques, de Caxinas (Vila do Conde), sobreviveu ao naufrágio.
Naufrágio: famílias têm direito a seguro e pensão
- Portugal Diário
- 9 jan 2008, 18:08
Mas o processo torna-se mais burocrático por não terem sido encontrados os corpos
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