«Remédio Santo»: quatro detidos por corrupção e burla - TVI

«Remédio Santo»: quatro detidos por corrupção e burla

Suspeitos estão ligados à atividade médica e farmacêutica

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A Polícia Judiciária (PJ) deteve quatro pessoas ligadas à atividade médica e farmacêutica, por suspeita de crimes de falsificação de documentos, burla qualificada e corrupção, no Serviço Nacional de Saúde, no âmbito da operação «Remédio Santo II».

Em comunicado, a PJ revela que através da Unidade Nacional de Combate à Corrupção, e em colaboração com o Ministério da Saúde, desencadeou uma segunda operação relacionada com a investigação de fraudes no Serviço Nacional de Saúde (SNS).

No decurso da operação, foram realizadas 13 buscas, detidas 4 pessoas ligadas à atividade médica e farmacêutica e apreendido diverso material relacionado com a prática da atividade criminosa em investigação, uma viatura e elevada quantia monetária.

Os detidos serão presentes na sexta-feira às autoridades judiciárias competentes para primeiro interrogatório judicial e aplicação de medidas de coação, escreve a Lusa.

O Ministério da Saúde congratulou-se com o resultado da investigação desencadeada pela Polícia Judiciária no âmbito das fraudes no Serviço Nacional de Saúde.

O Ministério da Saúde recorda, em comunicado, que «monitoriza ativamente» os casos anómalos detetados no processo de conferência de prescrições e respetiva faturação, tanto de Medicamentos como de Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica, comunicando-os às autoridades competentes, logo que existam fundadas suspeitas da existência duma prática de natureza criminal.

O Ministério da Saúde continua também a prestar, às autoridades judiciárias e à polícia criminal, sempre que solicitado, a «colaboração considerada indispensável à obtenção de resultados mais céleres e eficazes».

«As detenções têm na base, mais uma vez, suspeitas de emissão de receituário falso relativo a medicamentos altamente comparticipados pelo Serviço Nacional de Saúde», revela o Ministério da Saúde, considerando que «além de defraudar o SNS (obtendo uma comparticipação indevida), os medicamentos em causa poderão estar a ser desviados do mercado nacional, provocando situações de escassez», escreve a Lusa.
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