Gripe A: mais um feto morre após mãe ter sido vacinada - TVI

Gripe A: mais um feto morre após mãe ter sido vacinada

Gravidez

Gravidez estava nas 20 semanas e decorria normalmente

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Um feto de 20 semanas morreu esta quarta-feira em Leiria. A mãe, de 27 anos, foi vacinada contra a gripe A no dia 2 de Novembro, apurou a TVI.

A grávida deu entrada esta manhã no Hospital de Santo André, em Leiria, onde se detectou, através de uma ecografia, a ausência de batimentos cardíacos fetais.

Segundo um comunicado do hospital, a mulher informou que tinha sido acompanhada por um médico especialista e que a gravidez estava a correr normalmente.

A mulher encontra-se neste momento internada e não se sabe ainda qual foi a causa da morte do feto.

Ministério e DGS garantem que vacina é segura para as grávidas

O Director-Geral de Saúde, Francisco George, não quis falar ainda sobre os casos concretos de fetos que morreram em poucos dias poucos dias depois das mães terem sido vacinadas contra a Gripe A, uma vez que não são conhecidos os resultados finais das autópsias, mas aconselhou a consulta de um relatório publicado no site oficial da DGS, que aponta para o número de fetos mortos de 28 e mais semanas entre 2004 e 2008.A convicção existente entre os responsáveis de saúde é que esta vacina é segura, caso contrário seria suspenso imediatamente o plano de vacinação.

Como registo, nesse relatório da DGS, em 2004 morreram 299 fetos de 28 e mais semanas, em 2005 foram 306, em 2006 349, em 2007 307 e no ano passado 279. Os dados servem para demonstrar que este não é um fenómeno novo e que, infelizmente, acontece mais vezes do que seria de pensar

Também o Secretário de Estado da Saúde, Manuel Pizarro garante que não deve haver receios e as mulheres grávidas devem mesmo vacinar-se.

«Nenhum dado obtido até agora coloca em causa a vacina contra a Gripe A. Todos os anos morrem 300 fetos e isso não tem a ver com a vacina. O facto das mulheres grávidas estarem a vacinar-se é mais um sinal de que este é o caminho a percorrer, pois o que é perigoso é a eventual disseminação do vírus», frisou, garantindo que se trata de um procedimento «seguro» e que deve ser generalizado, como acontece com outras campanhas de vacinação em Portugal.
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