Guiné: força portuguesa evitou «níveis deploráveis» de violência - TVI

Guiné: força portuguesa evitou «níveis deploráveis» de violência

População deixa Bissau devido ao golpe militar (André Kosters/Lusa)

General Luís Araújo disse que «situação poderia ter descambado num banho de sangue»

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O chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas (CEMGFA) afirmou que o envio da Força de Reação Imediata (FRI) portuguesa para a Guiné-Bissau evitou que a violência naquele país pudesse atingir «níveis deploráveis».

De acordo com a Lusa, o general Luís Araújo adiantou num encontro com jornalistas em Lisboa, na terça-feira, que os meios navais e aéreos envolvidos na «Operação Manatim» (duas fragatas, uma corveta, um navio reabastecedor e dois aviões) já estão de regresso a Portugal e defendeu que a presença na costa oeste de África tranquilizou os cidadãos portugueses na Guiné.

«Tínhamos uma força a oito horas de poder resgatar qualquer pessoa do país (...) Esta situação podia ter descambado num banho de sangue», observou o CEMGFA.

Questionado pelos jornalistas sobre o custo desta missão, o chefe militar disse não fazer «a mínima ideia».

«Não estou preocupado com isso para já, hei-de preocupar-me depois. Só quando a força regressar. O custo não é uma prioridade para mim, custou o que custou, o que posso dizer por exemplo é que o Bérrio (reabastecedor) saiu de Lisboa com 200 toneladas de combustível», afirmou.

O general destacou o nível de prontidão da FRI, sublinhando que partiu em missão «após 36 horas da decisão política», sem que «ninguém tivesse pestanejado».

«Estou extremamente orgulhoso das Forças Armadas que temos, no nosso país andamos a fazer muito bem a crónica do que está mal e muito mal a crónica do que está bem», considerou.
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