Chaves: chefes da urgência ameaçam demitir-se - TVI

Chaves: chefes da urgência ameaçam demitir-se

Hospital

Posição dos médicos é um protesto contra a «diminuição dos recursos humanos» no hospital

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Alguns chefes de equipa do Serviço de Urgência do Hospital de Chaves colocaram esta quarta-feira o cargo à disposição em protesto contra a «diminuição dos recursos humanos», confirmou à agência Lusa fonte hospitalar.

A posição dos médicos foi apresentada à administração do Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro, que junta os Hospitais de Vila Real, Peso da Régua, Chaves e Lamego.

A fonte apenas falou «numa degradação do Serviço de Urgência, devido à diminuição dos recursos humanos», escusando-se a efectuar mais comentários sobre o assunto.

O Partido Comunista Português alertou hoje precisamente para o «esvaziamento» do Hospital de Chaves, onde diz que se verificou uma diminuição de «34 profissionais» no primeiro semestre deste ano.

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«Em Agosto, mês em que tanto aumenta a população da região, os recursos médicos no serviço de urgência atingiram os níveis mais baixos dos dois últimos anos, em muitos dias ultrapassando os patamares mínimos de segurança que uma urgência médico cirúrgica pressupõe», afirmou o dirigente comunista Manuel Cunha.

Citando as «estatísticas internas» do Centro Hospitalar, o dirigente salientou a diminuição de «34 profissionais em Chaves e o aumento de 44 profissionais da unidade de Vila Real-Peso da Régua».

Referiu ainda que em Chaves se registou, no primeiro semestre, uma diminuição de 4,2 por cento nos encargos com o pessoal, em contraponto com um aumento de 8,1 por cento na unidade de Vila Real-Peso da Régua.

Contactado pela Lusa, o presidente do conselho de administração do Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro escusou-se a comentar a situação.
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