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PJ investiga aliciamento de jovens na net

  • Portugal Diário
  • 8 dez 2007, 10:39
PJ investiga aliciamento de jovens na net

Num dos casos, um homem tentou mesmo violar uma mulher que aceitou encontrar-se com ele

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A Polícia Judiciária (PJ) de Braga tem investigado vários casos de aliciamento de raparigas através da Internet, tendo registado uma tentativa de violação de uma mulher que conheceu um homem por essa via, disse hoje à Lusa fonte policial.

Os inspectores Carlos Alves e Nuno Roque adiantaram que as tentativas de aliciamento ocorreram em salas de conversação - «chats» na terminologia inglesa - da Internet, com adultos que se fazem passar por jovens.

O caso da tentativa de violação - que se encontra no Ministério Público em Braga para acusação ou arquivamento do inquérito - envolveu uma mulher adulta que aceitou encontrar-se com um homem que conheceu através da rede informática.

Os responsáveis revelaram que, num dos casos de tentativa de aliciamento, a rapariga, de apenas 14 anos, teve o bom-senso de levar uma amiga ao encontro, tendo as duas abandonado o local, de imediato, logo que se aperceberam de que se tratava de um homem muito mais velho.

A PJ registou, ainda, queixas oriundas de jovens, quase sempre do sexo feminino, que acederam partilhar fotos ou vídeos em que aparecem nuas ou em trajes menores, e que são, depois, usados para as chantagear, pedindo-lhes, nomeadamente, favores sexuais.

Entre as queixas que deram entrada no Departamento de Braga contam-se, ainda, casos de jovens que fazem descargas - «downloads» - de álbuns de música e que, quando os abrem, verificam que têm conteúdo pornográfico.

Além de tentativas de aliciamento de menores, a PJ investiga, com alguma frequência, queixas por burla através de meios informáticos, nomeadamente de pessoas que adquirem carros, computadores ou outros produtos e pagam «um sinal», verificando, depois, que o vendedor pura e simplesmente desaparece.

Tal sucede - acentuaram os inspectores - quer através de sites portugueses, quer do estrangeiro, nomeadamente a partir de Inglaterra, França e Espanha.

Outros casos prendem-se com redes organizadas a nível internacional que montam esquemas de acesso a contas bancárias e de adiantamentos por conta de negócios «altamente lucrativo» - incluindo cheques internacionais -, que se verifica serem apenas burlas.
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