Modelo morre na Expo: mistério encerrado - TVI

Modelo morre na Expo: mistério encerrado

Exame da PJ à letra da carta de suicídio deixada pela jovem conclui que foi escrita pela própria

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O mistério sobre a morte da jovem modelo Jeniffer Viturino, que em Abril passado caiu do 15º andar da Torre São Rafael, no Parque das Nações, parece finalmente ter sido descoberto. A jovem terá mesmo cometido suicídio. A Procuradoria-Geral de Lisboa (PGDL) revelou esta quarta-feira que o caso foi arquivado, uma vez que não foram encontradas provas de que tenha ocorrido qualquer crime. Ou seja, não foram encontrados indícios de que a modelo tenha sido empurrada pela janela do apartamento.

A chave do mistério da morte da jovem residia nos indícios no local do crime, no que revelaria a autópsia e na carta que deixou. Tal como o tvi24.pt já tinha revelado, a autopsia à modelo mostrou que Jeniffer Viturino morreu da queda e não foi agredida na noite fatal. O exame pericial pôs ainda a nu as marcas de violência que a jovem tinha no corpo de agressões antigas, alegadamente provocadas pelo namorado com quem supostamente vivia.

Na época, a Judiciária revelou ainda que no local do crime não havia sinais de violência e que as primeiras impressões apontavam para o suicídio. Mas a relação violenta com o namorado, o facto de o mesmo estar no apartamento no momento da queda fatal e uma carta deixada pela modelo levantaram, desde o início, suspeitas.

As autoridades revelaram esta quarta-feira que a última ponta solta: a carta de suicídio foi mesmo escrita por Jennifer. «O exame pericial feito pelo Laboratório da Polícia Científica ao bilhete deixado pela falecida conclui pela elevadíssima probabilidade de ter sido escrito pela própria», diz a PGDL.

A mesma fonte sublinha que «após uma investigação exaustiva da PJ, não foram recolhidos indícios da prática de crime na ocorrência do decesso da vítima, que terá cometido suicídio».

Assim, «o Ministério Público na 13ª secção do DIAP de Lisboa, por despacho proferido no dia 24.10.11, determinou o arquivamento do inquérito relativo à morte de Jeniffer Corneau Viturino, por ausência de indícios probatórios da prática de crime».

Recorde-se que «o processo teve início com a notícia da morte de Jeniffer Corneau Viturino, no dia 08.04.2011, entre as 05h30 e as 07h20 e a descoberta do corpo no solo que circunda a Torre de São Rafael, 1.05.03 B, sita na Av.ª do Índico, em Lisboa, de onde terá caído de uma varanda do apartamento onde se encontrava».
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