MP arquiva processo sobre disparo contra GOE - TVI

MP arquiva processo sobre disparo contra GOE

PSP (Arquivo) [Paulo Carriço/LUSA]

Procurador diz que não ficou provado que foi o chefe da PSP quem baleou o colega, mas avança que «resulta como muito forte a confirmação dessa possibilidade»

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O Ministério Público arquivou o processo relativo ao disparo que atingiu um elemento do Grupo de Operações Especiais (GOE) da PSP, durante uma operação de captura de suspeitos na Abrançalha, Abrantes, avança o «JN».

Segundo o jornal, que cita o despacho do Ministério Público (MP) do Entroncamento, a prova pericial não permitiu comprovar que o disparo que atingiu o agente do GOE tenha sido efectuado por um chefe da PSP. Contudo, durante a reconstituição dos factos ocorridos a 27 de Julho do ano passado, e das inquirições feitas aos dois polícias, e segundo o Procurador «resulta como muito forte a confirmação dessa possibilidade», adianta o «JN».

O jornal avança ainda que no despacho de arquivamento, é referido ainda que não foi apurado qualquer indício de que o polícia, «admitindo que com isso poderia atingir o seu colega, ainda assim, tenha mantido a sua resolução de disparar».



O procurador coloca a possibilidade de ter havido «pouco cuidado» no manuseamento da arma, pelo que estaria em causa um crime de ofensa à integridade física por negligência. Mas por se tratar de um crime de natureza semipública, ou seja, dependente de queixa, e porque o elemento do GOE nunca apresentou qualquer queixa, o MP decidiu arquivar o caso e devolver aos dois polícias as armas que estavam apreendidas.

Segundo o «JN», o procurador acaba ainda de deduzir acusação contra os cincos suspeitos de nos dias 26 e 27 de Julho terem realizado vários assaltos na zona do Entroncamento e Abrantes. Os suspeitos, que se mantêm em prisão preventiva, estão acusados de 31 crimes, entre roubos, tentativa de homicídio, detenção de arma proibida e resistência e coacção sobre funcionário.
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