Ucrânia: protestos não têm afetado portugueses - TVI

Ucrânia: protestos não têm afetado portugueses

Inferno em Kiev: manifestações na capital da Ucrânia a ferro e fogo (Reuters)

Garantia foi dada pela embaixada de Portugal em Kiev. Há 30 portugueses a residir no país

Relacionados
A situação na Ucrânia, marcada por frequentes protestos contra o Presidente, não tem afetado os cerca de 30 portugueses que residem naquele país, disse à Lusa fonte da embaixada de Portugal em Kiev.

«Não é do conhecimento desta embaixada que os acontecimentos de Kiev tenham causado preocupação ou afetado os portugueses que vivem neste país», disse à Lusa fonte da embaixada.

Em resposta a questões enviada pela agência Lusa, a mesma fonte afirmou que há «entre 25 a 30 portugueses» a viver na Ucrânia, na sua maioria fora da capital, Kiev.

São também poucas as empresas portuguesas instaladas naquele país.

De acordo com a embaixada, estão na Ucrânia a Fapomed, uma empresa de Felgueiras de dispositivos médicos, registada na cidade de Rivne; a Cement, Lda, fábrica de cimento e produtos de betão, registada em Odessa; a GFive Development, que trabalha em consultoria e imobiliário, registada em Kiev; a Petrometal, nome da empresa ucraniana sucursal da empresa portuguesa «Henriques e Henriques», que constrói depósitos para combustíveis líquidos, e ainda a Martifer Solar S.A., que gere um parque solar na região de Vinnytsia.

«A comunidade portuguesa é praticamente inexistente e os portugueses que aqui vivem são na sua maioria aqueles que fazem parte das referidas empresas», acrescentou a mesma fonte diplomática.

A situação na Ucrânia é um dos temas na agenda dos ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia (UE), que se reúnem hoje em Bruxelas num encontro do qual não são esperadas grandes decisões.

Na reunião, na qual Portugal estará representado pelo ministro Rui Machete, a Alta Representante da UE para a Política Externa e de Segurança, Catherine Ashton, dará conta do resultado da sua visita a Kiev na semana passada, devendo os 28 reiterar a sua vontade de facilitar o diálogo entre as autoridades ucranianas e a oposição.

No domingo, a capital ucraniana voltou a ser palco de uma manifestação, que reuniu 70 mil pessoas, durante a qual a oposição afirmou a sua determinação face ao poder do Presidente, Viktor Ianukovitch.
Continue a ler esta notícia

Relacionados

Mais Vistos