Tabaco mata um em cada quatro portugueses prematuramente - TVI

Tabaco mata um em cada quatro portugueses prematuramente

Cigarros

Há menos 5% de fumadores desde entrada em vigor da Lei do Tabaco, há quatro anos

Quatro anos depois da entrada em vigor da lei do tabaco houve uma redução de cinco por cento do número de fumadores, mas um em cada quatro portugueses ainda morre prematuramente, em parte devido ao tabaco.

E para a Sociedade Portuguesa de Pneumologia, as notícias são animadoras: há menos fumadores em Portugal.

Um estudo da Sociedade Portuguesa de Pneumologia indica que a lei do tabaco levou a que 5,1 por cento(%) dos fumadores deixassem de fumar e 22,3% diminuísse o consumo.

Em quatro anos apenas 38,3% dos fumadores admitiu ter alterado os seus hábitos tabágicos, mas depois 64% dos inquiridos disse ter deixado de fumar quando está ao pé de filhos, crianças ou mulheres grávidas. Mais de um quarto dos fumadores (27,2%) deixou de fumar dentro de casa e um quinto (19,9%) não voltou a acender um cigarro no carro, refere o estudo Infotabaco.

O diretor geral de Saúde, Francisco George, lembrou que o tabagismo ainda é a principal causa de morte prematura em Portugal, que atinge os 24,3 por cento da população: "Um em cada quatro portugueses não atinge os 70 anos de idade, em grande parte devido ao tabagismo".

Em quatro anos a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) registou 830 casos em que os espaços para fumadores não cumpriam os requisitos necessários.

Desde 01 de janeiro de 2008 que é proibido fumar nos locais de atendimento direto ao público, nos locais de trabalho, unidades de saúde, lares de idosos, estabelecimentos de ensino, museus e centros culturais, salas e recintos de espetáculos, nas zonas fechadas das instalações desportivas, centros comerciais, restaurantes, bares, cafés e discotecas, nos aeroportos e nos meios de transporte, entre outros.

No caso dos estabelecimentos de restauração e cafetaria, a legislação admite a criação de locais próprios para fumadores, desde que a sua área seja superior a 100 metros quadrados e que esses locais não ocupem mais de 30% d área total.

Mesmo assim, têm que ser separados fisicamente e ter apropriada extração de ar.
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